quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

"Diversidade Também é Arte": Espetáculo Teatral Celebra a Diversidade em Epitaciolândia

Em uma noite que promete ser memorável, o Grupo DiversidArt, sob a habilidosa direção de Rudy Alves, está prestes a lançar o espetáculo "Diversidade Também é Arte", uma obra que transcende os limites do palco e mergulha profundamente nas experiências, desafios e triunfos dos artistas LGBTQIA+ em regiões remotas do Brasil.

O elenco, composto por Lucilene Rufino, Ana Kaylah, Sheila Rios, Erondino Silva e Dimas Silva, traz consigo não apenas talento excepcional, mas também uma paixão inabalável por promover a inclusão e quebrar barreiras através da arte. Esses artistas extraordinários dão vida a personagens envolventes, compartilhando suas histórias pessoais e desafios enfrentados na jornada artística, explorando a singularidade da arte que floresce mesmo em terrenos hostis.

O espetáculo não se contenta em ser apenas uma apresentação teatral; é uma declaração ousada sobre a beleza e a importância da diversidade no mundo da arte. O Grupo DiversidArt utiliza uma combinação única de técnicas de teatro, musicalidade e dança para criar uma experiência sensorial envolvente, que promete enriquecer significativamente o Festival Legado Amazônico.

"Diversidade Também é Arte" não foge das questões essenciais que permeiam a vida dos artistas LGBTQIA+. Desde as dificuldades enfrentadas em regiões remotas do Brasil até a resistência contra a discriminação imposta por padrões normativos da sociedade, o espetáculo aborda esses temas com sensibilidade e autenticidade, proporcionando uma reflexão profunda sobre a condição humana.

O Grupo DiversidArt não apenas apresenta um espetáculo, mas compartilha um testemunho vivo e vibrante de resistência e superação. Criado a partir das vivências dos próprios artistas do grupo, o espetáculo se torna uma plataforma de visibilidade e empoderamento, reafirmando que a arte é um veículo poderoso para a expressão individual e a construção de pontes que conectam corações.

A estreia de "Diversidade Também é Arte" acontecerá no Ginásio Coberto, na área de Eventos, no centro de Epitaciolândia/AC, a partir das 19h do dia 20 de janeiro de 2023. A entrada é gratuita, permitindo que todos tenham acesso a essa jornada emocionante e inspiradora. Prepare-se para uma noite de emoções intensas, música envolvente e uma celebração autêntica da diversidade que enriquece nossa sociedade. O Grupo DiversidArt convida você a fazer parte dessa experiência única e transformadora.

sábado, 7 de janeiro de 2023

Cores e Identidades: A Influência Vital dos Artistas LGBTQIAPN+ no Cenário do Graffiti Amazônico

Nos murais da Amazônia, onde a paleta de cores encontra a diversidade de identidades, artistas LGBTQIAPN+ emergem como agentes de mudança, desafiando estigmas e redefinindo o cenário do Graffiti. Entre esses artistas destemidos, destaca-se Marcelo Souza, um verdadeiro exemplo de superação e impacto positivo no coração da selva amazônica.

Marcelo, artista e defensor da comunidade LGBTQIAPN+, tornou-se um ícone inspirador na cena do Graffiti na Amazônia. Iniciando sua jornada em 2015, ele não apenas moldou espaços urbanos com sua arte envolvente, mas também moldou percepções, enfrentando o preconceito arraigado no hip hop e na sociedade em geral.

A importância dos artistas LGBTQIAPN+ na cena do Graffiti amazônico reside na capacidade de desafiar as normas, criando espaços inclusivos e promovendo a aceitação. Marcelo Souza, ao se assumir e compartilhar abertamente sua identidade, quebrou barreiras culturais e se tornou um catalisador de diálogo sobre diversidade e respeito.

Além de sua contribuição para a estética urbana, Marcelo é um exemplo vivo de como a superação pode gerar mudanças significativas. Ao enfrentar desafios e se posicionar como um artista LGBTQIAPN+ no hip hop e no Graffiti, ele demonstra que a arte pode ser uma poderosa ferramenta de transformação social.

Neste vasto cenário amazônico, os artistas LGBTQIAPN+ não são apenas criadores de beleza visual, mas arquitetos de inclusão e agentes de mudança cultural. Ao destacar a história de Marcelo Souza e outros como ele, celebramos não apenas as cores vibrantes de suas obras, mas também o papel vital que desempenham na construção de uma narrativa mais aberta, diversificada e acolhedora na Amazônia e além

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Bibliotecas Comunitárias: Pontes Literárias em Lugares Remotos do Brasil

Em meio às comunidades isoladas do Brasil, as bibliotecas comunitárias emergem como faróis de conhecimento e cultura. São pontes literárias, conectando regiões distantes ao universo da leitura e proporcionando acesso à informação em lugares onde recursos educacionais são muitas vezes escassos. Um exemplo brilhante desse fenômeno é a Biblioteca Manipueira, situada na remota Praia do Gado, Boca do Acre, AM.

 

Desafios Literários em Territórios Remotos

Nas entranhas da Amazônia, onde a exuberância natural se mistura à diversidade cultural, a falta de acesso à literatura é uma realidade persistente. Em muitas comunidades remotas, o acesso a livros é limitado, e bibliotecas tradicionais são raras. É nesse contexto desafiador que as bibliotecas comunitárias surgem como agentes de mudança, enfrentando barreiras geográficas para oferecer um tesouro literário.

 

Biblioteca Manipueira: Um Farol no Coração Amazônico

A Biblioteca Manipueira, é coordenada por Natany Vitoria Alves Silva, inaugurada em março de 2021 e ainda em meio a Pandemia do Coronavírus, destaca-se como um exemplo paradigmático. Erguida com o apoio vital de parentes, amigos e da própria comunidade, tornou-se um refúgio cultural. Seus milhares de livros, muitos provenientes de doações generosas, não apenas proporcionam leitura, mas também preservam e celebram a riqueza cultural amazônica.

O caso da Manipueira destaca outro aspecto fundamental: a necessidade de inclusão e acessibilidade. Com livros em braile e em áudio, a biblioteca se esforça para atender a todas as necessidades, garantindo que a riqueza da literatura alcance todos os públicos, independentemente de limitações visuais ou auditivas.

As bibliotecas comunitárias não são meramente depósitos de livros; são catalisadores de transformação local. A Manipueira, além de oferecer empréstimos e um acervo aberto para todos, organiza eventos culturais, como contações de histórias indígenas, tornando-se um epicentro para a preservação de tradições e o fomento da criatividade artística.

O papel dessas bibliotecas transcende a mera disseminação de conhecimento; elas fortalecem comunidades, preservam identidades culturais e oferecem esperança para um futuro mais educado e culturalmente rico. É um chamado para o reconhecimento da importância dessas instituições e para o apoio contínuo, garantindo que lugares afastados do Brasil possam ser enriquecidos pelo acesso à literatura e à cultura, tal como testemunhado pela Biblioteca Manipueira.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Biblioteca Mangangá: Você precisa conhecer!


A Biblioteca Mangangá, criada e dirigida por Evelly Maria Araújo de Souza, é um tesouro cultural situado na Rua Marechal Rondon, 1785, Bairro Nova Araguatins, que transcende suas modestas dimensões físicas. Este espaço acolhedor não é apenas um abrigo para livros, mas uma manifestação apaixonada da riqueza da cultura brasileira, enraizada nas heranças indígena e africana, com um toque vibrante da capoeira.

Ao adentrar a biblioteca, somos envolvidos por centenas de títulos, revistas, jornais antigos, filmes e obras em braile, além de formatos acessíveis em áudio, proporcionando um ambiente inclusivo para diversos públicos. Crianças, jovens, adultos, a população negra, indígena e quilombolas, pesquisadores e estudantes, todos encontram um espaço acolhedor para explorar e aprender.

Evelly Maria, a mente visionária por trás deste refúgio cultural, compartilha suas raízes indígenas e negras, imbuindo a Biblioteca Mangangá com uma missão mais profunda. Desde sua juventude, ela foi cativada por histórias que a transportaram para universos diversos, germinando a paixão pelos livros e pela cultura dos povos brasileiros.

A Biblioteca Mangangá, fundada em janeiro de 2019, é o resultado tangível dessa paixão. Mais do que uma coleção de livros, é um tributo à diversidade e à riqueza cultural do Brasil. O acervo, especializado nas heranças indígena e africana, é uma janela para as nuances muitas vezes esquecidas de nossa história.

A capoeira, expressão artística e física intrínseca à herança cultural brasileira, também encontra um lar na Biblioteca Mangangá. Evelly Maria, praticante dessa arte única, deseja que o local seja mais do que um depósito de conhecimento, mas um espaço onde a capoeira pode ser vivenciada e apreciada, contribuindo assim para a preservação desta forma única de expressão.

A Biblioteca Mangangá, guiada pelo amor à cultura brasileira, desempenha um papel vital na democratização do acesso à leitura e na formação de leitores conscientes. É um farol que ilumina as raízes de nossa identidade, preservando e disseminando a riqueza cultural da região. Que este refúgio cultural continue a inspirar gerações, celebrando a diversidade que nos torna únicos.


Imagem: Acervo da Biblioteca Mangangá.

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Explorando Mundos Literários na Casa de Leitura Sinais & Livros

Num tranquilo bairro de Parauapebas, encontramos um tesouro literário que vai além das palavras escritas; é um local onde a leitura é acessível a todos, independentemente de suas habilidades auditivas ou visuais. A Casa de Leitura Sinais & Livros, sob a tutela dedicada de Cliciane Costa da Silva Nobre, emerge como um farol cultural no coração do bairro Beira Rio II.

O espaço acolhedor, situado na Avenida F, é muito mais do que uma simples biblioteca. Funcionando em uma área gentilmente cedida pela família da responsável, a casa possui uma estrutura ampla e bem iluminada, composta por uma sala de leitura envolvente, uma sala de informática para pesquisas e estudos, e um espaço versátil dedicado a atividades culturais e educativas desde setembro de 2020.

Ao adentrar a Casa de Leitura Sinais & Livros, é impossível não se encantar com a diversidade do acervo. Livros, revistas, jornais, DVDs e CDs se misturam, oferecendo um cardápio literário que atende aos mais variados gostos e interesses. Mas o diferencial está na inclusividade: há materiais especialmente selecionados para o público surdo e/ou com deficiência auditiva, bem como recursos para pessoas com deficiência visual.

Os serviços oferecidos pela Casa de Leitura são tão ricos quanto seu acervo. Os visitantes têm a oportunidade de emprestar livros, revistas e jornais, explorar o acervo em consultas dedicadas, acessar a internet para pesquisas e estudos, participar de atividades culturais e educativas, e desfrutar da arte da contação de histórias em língua de sinais (Libras). Além disso, a Casa de Leitura Sinais & Livros oferece cursos de Libras e promove a formação de leitores, expandindo os horizontes de conhecimento de forma inclusiva.

A Casa de Leitura Sinais & Livros também possui requisitos simples para aderir aos seus serviços, tornando o acesso à cultura ainda mais fácil. Basta apresentar um comprovante de endereço único. A simplicidade do processo reflete o compromisso da instituição em eliminar barreiras e proporcionar a todos a oportunidade de se perderem em mundos literários.

O engajamento da comunidade é visível, e Cliciane Costa é a alma por trás dessa iniciativa inspiradora. Seu amor pela literatura e dedicação à inclusão permeiam cada canto da Casa de Leitura Sinais & Sons, transformando-a em um espaço onde todos são bem-vindos, e cada página conta uma história única.

Ao visitar a Casa de Leitura Sinais & Livros, você não apenas mergulha em narrativas envolventes, mas também testemunha o poder transformador da leitura quando aliada à inclusão. Este refúgio literário no coração de Parauapebas é mais do que uma casa de leitura; é um farol brilhante, guiando todos que buscam conhecimento, independentemente de suas capacidades, rumo a um mundo de possibilidades.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Projeto Cultural Tecnoarte: Integrando Arte Digital e Comunidade em Plácido de Castro

Na cidade de Plácido de Castro, uma iniciativa cultural recente vem deixando sua marca: a oficina Tecnoarte: Arte Digital. Sob a orientação do renomado artista plástico Ozeas Nobre, este projeto, financiado pela Lei Emergencial de Cultura Aldir Blanc e apoiado pela Fundação Elias Mansour, Governo do Estado do Acre e Governo Federal, tem se destacado como uma síntese inspiradora entre arte contemporânea e tecnologia moderna.

Realizada entre os dias 8 e 13 de fevereiro de 2021, a oficina de 12 horas de duração foi concebida para integrar a arte plástica à era digital, explorando o potencial criativo dos celulares e seus aplicativos. Os resultados foram além das expectativas, proporcionando uma experiência enriquecedora tanto para os participantes quanto para a comunidade de Plácido de Castro.


Explorando Novos Horizontes:

Um dos principais objetivos da oficina foi desmistificar a percepção dos celulares e aplicativos como meros dispositivos de entretenimento, destacando seu potencial como ferramentas valiosas para expressão artística. Ao longo das seis aulas, os participantes puderam explorar e reconhecer o poder criativo dessas tecnologias, proporcionando uma visão inovadora sobre sua integração às artes plásticas.


Acesso Democrático à Arte:

Uma das conquistas mais significativas da oficina foi a democratização do acesso à arte digital. Ao ensinar o uso de aplicativos gratuitos para criação artística, o projeto abriu portas para jovens de baixa renda de Plácido de Castro, proporcionando-lhes oportunidades de aprendizado e expressão artística. Esta iniciativa não só quebrou barreiras financeiras, mas também promoveu a inclusão cultural na comunidade.


Empoderando a Juventude:

Além de oferecer uma alternativa criativa e cultural, a oficina representou uma oportunidade para empoderar a juventude local. Ao desenvolverem suas habilidades artísticas, os participantes foram capacitados a expressar suas vozes de maneira significativa, rompendo com a ociosidade e contribuindo para o crescimento pessoal e coletivo.


Do Local para o Mundo:

Ao final da oficina, as obras de arte produzidas pelos participantes ganharam um novo palco: a internet. Esta iniciativa não apenas compartilhou o talento e criatividade dos jovens de Plácido de Castro com o mundo, mas também promoveu a visibilidade da comunidade local, incentivando ainda mais o engajamento artístico e cultural.

Em última análise, o projeto Tecnoarte: Arte Digital não só vem alcançando seus objetivos propostos, mas também deixando um verdadeiro legado duradouro de inspiração, empoderamento e inclusão na cidade de Plácido de Castro, mostrando que a arte, quando aliada à tecnologia e ao compromisso comunitário, pode transformar vidas e enriquecer culturas.

*Foto: Divulgação do Projeto

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Estão abertas as inscrições para o Curso de Danças Amazônicas!

Aprenda sobre a cultura e a história da região através de suas danças folclóricas e ritualísticas.


O curso:

Data: 22 de fevereiro a 05 de março de 2021

Horário: 18h às 21h

Local: Área de eventos da 5ª Ciretran, Xapuri, Acre

Duração: 30 horas

Vagas: 40

Certificado: Sim


Inscrições:

Presencialmente: Prédio da 5ª Ciretran, Xapuri, Acre

Telefone: (68) 3542-3140 (em horário comercial)

Período: 8 a 12 de fevereiro de 2021

Público-alvo: Adolescentes, adultos e idosos interessados em cultura e dança.


Programação:

Aspectos conceituais, técnicos e estéticos da dança amazônica

Análise de métodos de ensino da dança

Estudo da linguagem expressiva da dança

Aulas práticas de ritmo e movimento

Apresentação final


Proponente: Maria de Lurdes Alves (Dona Boneca), atriz e dançarina com vasta experiência em pesquisa e projetos culturais.

Financiamento: Lei Emergencial Cultural Aldir Blanc, Fundação Elias Mansour, Governo Federal e Governo do Estado do Acre.


Medidas de proteção contra o coronavírus:

Uso obrigatório de máscara (exceto momentos individuais)

Álcool em gel disponível

Distanciamento social

Participe e aprenda sobre a rica cultura e história da Amazônia através de suas danças!


Informações:

Telefone: (68) 3542-3140

E-mail: edoportunidade@gmail.com


Realização:

Proponente: Maria de Lurdes Alves (Dona Boneca)

Fundação Elias Mansour

Governo Federal

Governo do Estado do Acre


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