quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Biblioteca Mangangá: Você precisa conhecer!


A Biblioteca Mangangá, criada e dirigida por Evelly Maria Araújo de Souza, é um tesouro cultural situado na Rua Marechal Rondon, 1785, Bairro Nova Araguatins, que transcende suas modestas dimensões físicas. Este espaço acolhedor não é apenas um abrigo para livros, mas uma manifestação apaixonada da riqueza da cultura brasileira, enraizada nas heranças indígena e africana, com um toque vibrante da capoeira.

Ao adentrar a biblioteca, somos envolvidos por centenas de títulos, revistas, jornais antigos, filmes e obras em braile, além de formatos acessíveis em áudio, proporcionando um ambiente inclusivo para diversos públicos. Crianças, jovens, adultos, a população negra, indígena e quilombolas, pesquisadores e estudantes, todos encontram um espaço acolhedor para explorar e aprender.

Evelly Maria, a mente visionária por trás deste refúgio cultural, compartilha suas raízes indígenas e negras, imbuindo a Biblioteca Mangangá com uma missão mais profunda. Desde sua juventude, ela foi cativada por histórias que a transportaram para universos diversos, germinando a paixão pelos livros e pela cultura dos povos brasileiros.

A Biblioteca Mangangá, fundada em janeiro de 2019, é o resultado tangível dessa paixão. Mais do que uma coleção de livros, é um tributo à diversidade e à riqueza cultural do Brasil. O acervo, especializado nas heranças indígena e africana, é uma janela para as nuances muitas vezes esquecidas de nossa história.

A capoeira, expressão artística e física intrínseca à herança cultural brasileira, também encontra um lar na Biblioteca Mangangá. Evelly Maria, praticante dessa arte única, deseja que o local seja mais do que um depósito de conhecimento, mas um espaço onde a capoeira pode ser vivenciada e apreciada, contribuindo assim para a preservação desta forma única de expressão.

A Biblioteca Mangangá, guiada pelo amor à cultura brasileira, desempenha um papel vital na democratização do acesso à leitura e na formação de leitores conscientes. É um farol que ilumina as raízes de nossa identidade, preservando e disseminando a riqueza cultural da região. Que este refúgio cultural continue a inspirar gerações, celebrando a diversidade que nos torna únicos.


Imagem: Acervo da Biblioteca Mangangá.

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